Bebé
Aqui o bro com tendência para a detonação é, afinal de contas, um bebé. Ou não... Como diz a Melody, abunda o gado por aquelas pastagens. No famoso Tamariz. E abunda não só o referido gado como também o talhante, que de Vodka em punho vai cercando os exemplares (uns com melhor aspecto que outros) que por ali pastam. Com o mar do Estoril como pano de fundo, rasei, por pouco, o domínio do bro Sokota. Depois de várias esquivas a bezerras mais ou menos do ano da minha casta, escarrapachou-se-me um exemplar mais vintage. Mas não muito. A idade traz, efectivamente, outras posturas e à vontades. Idade que vem no B.I. de cada um mas também a idade dos tempos. E este que vivemos é claramente dos machos. O gado anda cada vez mais perdido ou como o M. me disse outro dia, com síndrome de "adulto". Depois de muita manha, própria da (muita) experiência que foi adquirindo ao longo dos anos, a Kota levou um apertão do Joca, a quem tão carinhosa e provocantemente passou a noite a chamar de bebé. Porque 6 ou 7 anos de diferença o justificam, segundo ela... Eis senão quando aqui o Joca acende a Dinamite e resolve mostrar que de bebé tem pouco, assim como de paciência para gado... Olhos revirados, respiração ofegante e um profundo... "Ai!!! Tu de bebé não tens nada!!!". O que é que um tipo diz a isto? Nada. Ri-me que nem um perdido a noite toda, bebi uns copos valentes e continuei a ver o espectáculo. Das melhores noites de galhofa nos últimos tempos.